Orgulho de ser "Maestro Waldemar Henrique"!
Queridos, hoje é nossa primeira postagem!
Enfim, podemos botar o blog em dia e repassar para todos vocês informações importantes, eventos, imagens e tudo o mais que diga respeito sobre o nosso cotidiano escolar. Esperamos que se sintam acolhidos e que queiram participar deste espaço que foi pensado e criado para todos vocês!
Achamos importante inaugurar o blog falando de quem nossa escola carrega orgulhosamente o nome, pois carregar no peito o nome de um dos filhos mais ilustres de nossa terra nos engrandece e nos mostra quão grande é nossa responsabilidade para com aqueles que são nosso bem maior: nossos alunos. Portanto, falar de Waldemar Henrique é falar de nós mesmos, de nossa essência cabocla, de nossa cultura, de nossa terra, de nossa gente, de nossa arte!
Enfim, podemos botar o blog em dia e repassar para todos vocês informações importantes, eventos, imagens e tudo o mais que diga respeito sobre o nosso cotidiano escolar. Esperamos que se sintam acolhidos e que queiram participar deste espaço que foi pensado e criado para todos vocês!
Achamos importante inaugurar o blog falando de quem nossa escola carrega orgulhosamente o nome, pois carregar no peito o nome de um dos filhos mais ilustres de nossa terra nos engrandece e nos mostra quão grande é nossa responsabilidade para com aqueles que são nosso bem maior: nossos alunos. Portanto, falar de Waldemar Henrique é falar de nós mesmos, de nossa essência cabocla, de nossa cultura, de nossa terra, de nossa gente, de nossa arte!
Conheça um pouco de sua história e, assim como nós apaixone-se por sua obra, esse grande legado, deixado por nosso maestro.
Waldemar Henrique da Costa Pereira nasceu na cidade de Belém, estado
do Pará, no dia 15 de fevereiro de 1905. Sua mãe, Joana da Costa
Pereira, era de origem indígena e morreu quando Waldemar Henrique tinha
um ano de idade, tendo sido ele criado por sua tia, Estefânia Rosa da
Costa, que casou-se com seu pai, Thiago Joaquim Pereira, português.
Sua infância foi vivida na cidade do Porto, em Portugal, país que lhe
inspirou posteriormente a composição de três canções. Waldemar Henrique
possuía sérios problemas de vista, que foram descobertos aos seis anos
de idade, enquanto estudava em uma escola em Portugal. Antes disso,
achavam que ele era uma criança um pouco lenta e desajeitada, que
deixava os copos caírem e esbarrava nas cadeiras. Levaram-no ao
oftalmologista por recomendação da professora, e foi prescrito que
começasse a usar óculos, mas sempre os quebrava em suas brincadeiras.
Por isso proibiram-no de brincar, o que fez dele um menino extremamente
observador e pensador (PEREIRA, 1984, pp. 21–22). Em sua maturidade,
afirmou ter tido dificuldades com sua visão desde criança e, desde
então, se consultava frequentemente com oftalmologistas.
Em 1918, aos 13 anos, retornou a Belém, quando começou a estudar
piano. Em 1929, aos vinte e quatro anos, ingressou no Conservatório
Carlos Gomes com forte incentivo do professor e maestro italiano Ettore
Bosio. Fez curso de regência com Arthur Bosmans, mas não pretendia
seguir carreira devido a seus problemas de visão, como glaucoma e
catarata, que pioravam a cada ano e que, ao final de sua vida, o fizeram
quase cego.
Waldemar Henrique era um adepto da música tradicional. Conheceu Hans
Joachim Koellreutter (1915 - 2005) e dizia não se identificar com aquele
estilo experimental. W. Henrique ganhava a vida com sua música, que era
bem aceita. Ele admirava seu próprio trabalho e vivia perseguindo a
composição de uma obra-prima (CLAVER FILHO, 1978, p. 72). Talvez ele
tenha feito não somente uma, mas várias, já que mais de cento e
cinquenta canções, além de peças para piano solo, coro, orquestra e
música para novela, teatro e filmes, formam a obra do compositor. Muitas
delas, na primeira escuta já agradam a todo tipo de ouvido e seduzem a
tantos músicos, que frequentemente recorrem à obra do compositor para
fins de estudo ou para incrementar seu repertório.
Suas obras têm principalmente como temas o folclore amazônico,
indígena, nordestino e afro-brasileiro. É autor da primeira versão
musical (1958) de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto,
poema dramático premiado pelo Jornal do Comércio.
Rádios, teatros e cassinos do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo
Horizonte foram os locais onde W. Henrique mais atuou. Excursionou
também por várias outras cidades do Brasil e pelo exterior, como na
Argentina, Uruguai, França, Espanha e Portugal. Por mais de dez anos, o
compositor dirigiu o Theatro da Paz em Belém do Pará, cidade onde, em
setembro de 1979, foi inaugurado um teatro para 220 pessoas, batizado
com seu nome.
Waldemar Henrique morreu no dia 27 de março de 1995, sem sofrimento,
de causas naturais, um mês e meio após ter completado noventa e um anos
de idade.
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Waldemar_Henrique_da_Costa_Pereira